Um grande filósofo, o qual não me recordo o nome agora (sou sempre assim, sempre que quero lembrar o nome de alguém importante esqueço :x), disse que há dois tipos de pessoas. Aquelas que vivem por conta do amor e quem faz desse sentimento apenas um acessório em sua vida.
Acredito que seja bem isso mesmo. No primeiro grupo estão em sua maioria (quase totalidade) as mulheres, as consideradas românticas em busca de alguém que as valorize e não de um príncipe (se bem que infelizmente ainda há aquelas que vivem na ilusão de encontrar um príncipe). Já no segundo grupo se encontram algumas mulheres que preferem ter vários por noite a um pra vida inteira; há aquelas que são muito bem resolvidas consigo mesmo e insistem em dizer que não precisam de homem para nada; e por último, mas não menos importante, a maioria dos homens. Ah, homens! Eles insistem em dizer que nós mulheres somos complicadas demais, que deveríamos ter vindo com manual, mas se esquecem que eles próprios são uma caixinha de surpresas.
E como nada é tão fácil, as pessoas desses grupos distintos acabam sempre se apaixonando. É bem como dizem, os opostos se atraem, não é mesmo? E nessa atração começam um relacionamento e depois de um tempo se decepcionam um com o outro.
Sabe qual o problema? Ao nos envolvermos com alguém, criamos uma visão dessa pessoa, junto com expectativas; a culpa não é nossa, muito menos da outra pessoa, isso é próprio da natureza humana. E não é muito difícil prever como será depois. Quase sempre, a visão que tínhamos não era verdadeira, porque havíamos idealizado alguém que não existe. E você pode me perguntar, e quanto às expectativas? Bem, estas se tornam decepções, e você se frusta. E o ciclo recomeça, e recomeça...
Até que um dia você vai encontrar uma pessoa que é do mesmo grupo que você, e vocês vão perceber que tem muita coisa em comum. Vocês vão se apaixonar, e vão achar que encontraram a pessoa de suas vidas. E vocês estão certos. Junto com as coisas em comum, vem a atração, que dessa vez é muito mais do que física, e você finalmente vai perceber porque nunca deu certo antes.